16.4.06 |
É imensa a paz de teus olhos, mesmo quando não te vejo. Tranqüilizam tuas palavras e me fazem sorrir as coisas que proferes, por vezes até sem mover os lábios. Teu cuidado e teu carinho é que tornam essa escolha afetiva válida. Mas não existe de fato uma escolha e não somos nada além de espectros do afeto tecidos na lã do que te ofertei. Talvez reflexos de amizade ou de sentimentos que por vezes explicamos e por tantas outras escondemos, mas que nos tornaram cúmplices de crimes que nunca praticaremos. Nos escolhemos em mundo diferentes e distantes para trilhar um caminho de conhecimento mútuo, mas foi tão rápido que nossas verdades não suportaram e conscientemente não desejamos (Nos desejamos?). Chegamos aqui, novamente, a mais um ponto de parada e reflexão - ou terei chegado sozinha? Fica com o que teci de nossa trajetória, fico com o que não chegaste a cultivar de nosso afeto. Eis a perfeita sentença da empatia e do companheirismo que surge quando estamos de alguma próximos: momentos em que o silêncio fala, a alma cala e seguimos assim, mais uma vez ao nosso modo, juntos.
Me abrace como foi
Rabiscado por Caila às 9:00 AM |
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Gaúcha de Porto Alegre. Psicóloga, mãe e mulher. Gosto de livros, cinema e vídeo. Amigos, longas conversas, animais e viver bem! |
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Corpo e Alma em Verso e Prosa
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Uma "brincadeira pretensamente literária"
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