7.3.06 |
Que conheço desde sempre Que nunca conheci de perto Que não preciso proferir uma única palavra para que saibam como estou. Parecem conhecer pelo faro... Aos amigos cinestésicos! Que me dão carona e também me mandam caminhar para fazer atividade física. Aos temperamentais! Que brigam pela picanha que não apreciei, que me criticam com palavras e com silêncios, mas que também têm o colo aquecido mesmo no inverno. Aos que me engrandecem com sua companhia, mas sobretudo que compreendem a necessidade da minha solidão. Amigos compadres, amigos afilhados, amigos que mesmo em mesa de bar reconhecem minha alma. Protegem, promovem e me asseguram que juntos sempre estaremos em casa. Sempre. "Enfim, depois de tanto erro passado Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado. É bom sentá-lo novamente ao lado Com os olhos que contem o olhar antigo Sempre comigo um pouco atribulado E como sempre singular comigo Um bicho igual à mim, simples e humano Sabendo se mover e comover E a disfarçar com meu próprio engano. O amigo: um ser que a vida não explica Que só se vai ao ver outro nascer E o espelho de minha alma multiplica..." Soneto do Amigo, Vinícius de Moraes ____ Reflexões no ORKUT Rabiscado por Caila às 9:51 PM |
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Gaúcha de Porto Alegre. Psicóloga, mãe e mulher. Gosto de livros, cinema e vídeo. Amigos, longas conversas, animais e viver bem! |
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Café do Dom Instantes(Élcio) JKishin Nambiquara Não discuto Nimbypolis Pra hoje(Bill) Sayô Sexo e poesias Ventania Weberson Santiago |
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Corpo e Alma em Verso e Prosa
Organizado pela
Loba
e com a participação de vários amigos blogueiros.
Uma "brincadeira pretensamente literária"
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